ASPEN E EUROFARMA FECHAM ACORDO PARA PRODUÇÃO DO DURASTESTON
O executivo informou que serão produzidas por mês 400 mil unidades do medicamento e as vendas devem atingir a metade desse volume, 200 mil unidades. Como o medicamento é líder em sua categoria, quem faz uso contínuo fica com receio de desabastecimento e sempre compra mais que o necessário. Por isso, nesse primeiro momento, a comunicação junto aos médicos está mais estruturada, afirma França.
Como é um hormônio injetável, França explicou que o contrato com a Eurofarma foi necessário em função da falta de estrutura em sua fábrica instalada na cidade de Serra, no Espírito Santo. Não conseguimos produzir esse medicamento. Aliás, não há muitas unidades fabris no Brasil que são aptas a fabricar hormônios, esclareceu.
O executivo ressaltou que, com o retorno do Durasteston ao mercado brasileiro e o aumento das vendas do antiácido Magnésia Bisurada, o faturamento da subsidiária brasileira deverá chegar a US$ 120 milhões, alta de 10% no comparativo com a receita apurada em 2019.
A Aspen Pharma comprou o antiácido da Pfizer no ano passado e tornou-se a segunda no ranking dessa categoria de medicamentos, ultrapassando a Hypera Pharma, dona do Estomazil. A primeira colocada é a GSK, com o Sonrisal. A Magnésia Bisurada tem receita em vendas de R$ 30 milhões. Começamos a vender o medicamento no segundo semestre do ano passado. Nesse período, já conseguimos aumentar a receita de vendas em 12%, disse o executivo.
A subsidiária da Aspen completou dez anos no Brasil. A estratégia da companhia é a compra de linhas de medicamentos maduras que tenham boa aceitação no mercado, mas que demandem um esforço maior em sua promoção.
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