Mulheres no comando da indústria farmacêutica
Diferentemente das estatísticas, a filial brasileira da farmacêutica sul-africana Aspen Pharma vem aumentando o número de mulheres em cargos e em posições de chefia nos últimos anos. Dos 370 colaboradores no Brasil, 59% são mulheres, como a diretora de Recursos Humanos, Patrícia Franco, e a diretoria de Operações, Vanessa Gomes.
Conheça as mulheres no comando
Patrícia iniciou o trabalho na Aspen Pharma em 2009 como coordenadora de RH. Ao longo dos últimos dez anos, alcançou diversos resultados e premiações, como o prêmio de Envolvimento com a Comunidade em 2015, na matriz da África do Sul. É diretora desde 2018, liderando oito pessoas no escritório do Rio de Janeiro.
“Quando comecei a minha história na Aspen em 2009, não imaginava que teria tantas conquistas e aprendizados. Olho para trás e sinto gratidão. Consegui cuidar da minha família, criar a minha filha e ainda obter sucesso em minha trajetória profissional. Credito isso à força que nós mulheres temos, mesmo quando achamos que não vamos conseguir”, afirma a líder.
Vanessa começou a trabalhar na Aspen em 2015 como diretora de Operações, liderando mais de 150 pessoas entre o escritório do Rio de Janeiro e a fábrica em Serra, no Espírito Santo. “Na Aspen Pharma, todos, sem exceção, disfrutamos das mesmas oportunidades, benefícios, direitos e obrigações, em todas as áreas. Questões como assédio sexual, moral e preconceito não são toleradas. Isso é refletido na prática, em que mulheres como eu ocupam posições de liderança e competem de igual para igual com homens”.
Também foi premiada pela matriz na África do Sul como executiva do ano em 2016. “O prêmio recebido na África do Sul é prova desse reconhecimento. Sou muito feliz e orgulhosa por representar e ser representada por mulheres nesta empresa”, fala Vanessa.
Crescimento de colaboradoras mulheres foi orgânico
A diretoria de Operações comenta sobre a chegada desigual de mulheres ao topo da hierarquia de empresas. “Se eu pudesse dizer algo para as mulheres, eu diria para resistirem e persistirem. O caminho da igualdade e do reconhecimento é difícil e ainda bastante longo, mas muito gratificante”, finaliza.